INFORME DE EXPERIENCIA SOBRE CONOCIMIENTOS Y APRENDIZAJE INFORMÁTICOS ENTRE PERSONAS MAYORES EN UNA ESCUELA DE FORMACIÓN PROFESIONAL EN SÃO LUÍS – MA
DOI:
https://doi.org/10.56238/levv16n54-014Palabras clave:
Inclusión Digital, Personas Mayores, Juegos Educativos, Aprendizaje, InformáticaResumen
El crecimiento de la población de la tercera edad en Brasil se ha intensificado, acompañado de un aumento en las enfermedades cognitivas que afectan la autonomía y el bienestar de este grupo etario. En este contexto, la inclusión digital se vuelve esencial para promover el envejecimiento activo y la participación social. En São Luís (MA), la formación profesional desempeña un papel relevante en este proceso, utilizando recursos tecnológicos y metodologías lúdicas, como los videojuegos, para estimular el aprendizaje y la integración. Este trabajo investiga cómo el uso de tecnologías educativas, combinado con prácticas pedagógicas accesibles, puede contribuir a la alfabetización digital de personas mayores inscritas en cursos de informática de formación profesional. La investigación, de carácter cualitativo y descriptivo, se desarrolló en el Instituto Elotec, mediante observación participante en clases compuestas por estudiantes de 60 años o más. Los resultados pusieron de manifiesto desafíos como dificultades motrices y cognitivas, y falta de familiaridad con las computadoras, pero también avances significativos en socialización, autoestima, memoria y autonomía digital. Se observó diversidad en los niveles educativos, predominando la educación primaria completa. Entre las principales actividades realizadas por las personas mayores se encontraban el uso de programas de mecanografía, redes sociales, búsquedas en internet, correo electrónico, plataformas de streaming e incluso experiencias con inteligencia artificial. Los juegos interactivos, como el juego de memoria, resultaron eficaces para la estimulación cognitiva, si bien generaron reacciones diversas. Se concluye que la inclusión digital de las personas mayores va más allá del dominio técnico, configurándose como un proceso humano y social capaz de fortalecer la autoconfianza, la integración y el sentido de pertenencia, lo que subraya la importancia de políticas y metodologías adaptadas.
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