AVALIAÇÃO DO USO INDISCRIMINADO DE PSICOESTIMULANTES ENTRE ACADÊMICOS DE MEDICINA DE CAMPO GRANDE – MS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-169Keywords:
Automedicação, Concentração, Desempenho Cognitivo, Estresse Educacional, Saúde MentalAbstract
O uso não prescrito de psicoestimulantes entre estudantes universitários, e mais especificamente entre acadêmicos de medicina, tem emergido como um tópico de significativa relevância, particularmente em face às crescentes exigências acadêmicas. Este estudo traçou a investigação do consumo destas substâncias entre estudantes de uma universidade particular de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, com o intuito de esclarecer a dimensão deste fenômeno e oferecer dados que possam subsidiar ações para um ambiente acadêmico mais saudável. Utilizando uma metodologia descritiva e quantitativa, o estudo fez uso de um questionário estruturado para avaliar aspectos do estilo de vida dos participantes e identificar padrões de uso de psicoestimulantes. Os resultados indicaram que sobre fazer o uso do Metilfenidato (Ritalina®) ou Lisdexafetamina (Venvanse®) por indicação/prescrição médica, 42,8% dos participantes responderam que faziam por indicação/prescrição médica e 57,2% responderam que não faziam o uso por indicação/prescrição médica. Dessa forma, observou-se que os alunos recorrem a substâncias como metilfenidato e lisdexanfetamina, frequentemente sem prescrição, para melhorar a concentração e o rendimento.